A fim de melhor lidar com a quantidade e qualidade da tecnologia em seu ambiente, um engenheiro da NASA desenvolveu uma escala chamada TRL. Eu a uso como base quando desenvolvo meus trabalhos, já que ela dá indicadores sobre as melhores ações a serem tomadas e quais resultados são esperados naquele momento. A escala é dividida em 9 níveis, cada uma representando um estado do projeto.
- Neste nível, ainda estamos estudando e provando os príncipios básicos do projeto.
- Aqui, o conceito de uma tecnologia para a aplicação do princípio científico em questão está surgindo. O projeto surge com os primeiros rascunhos e algumas implementações.
- Começam os testes de laboratório. Os parâmetros críticos são identificados e o projeto de um sistema como um todo já pode ser visualizado.
- A tecnologia básica surge aqui. Em termos de hardware, um protótipo em uma protoboard já pode ser utilizado com sucesso; em termos de software, um programa mais simples já pode ser utilizado em testes mais significativos.
- O protótipo básico do nível 4 agora é adaptado para ser utilizado em um ambiente mais real, onde há integração com alguns componentes reais.
- O projeto se torna um sistema capaz de ser utilizado em um ambiente próximo do real já com algumas redundâncias para ser mais seguro.
- O sistema já é operacional em um ambiente real mas ainda não é completamente seguro para uso. Aqui, os produtos passam a se torna feitos com materiais próprios para fabricação e não para prototipação.
- O sistema já é visto em uso real e com segurança tanto para evitar falhas como para não causar maiores problemas caso algo dê errado. Na maioria dos projetos, este estágio já é suficiente para considerar o projeto como terminado.
- No caso da NASA, é aqui que um projeto pode ser enviado ao espaço. Não tem mais como algo dar errado no projeto e ele já passou por testes mais que suficientes para provar sua confiabilidade.