Hipóteses de Emerson Rocha sobre temas relacionados a metacognição, educação familiar e autoeficácia.
- Efeito borboleta social - ideia de que interações com uma pessoa refletem em outras pessoas - é intuitívo entre amigos e familiares por milênios; as redes sociais na internet podem dar percepção de deixar isso mais claro, rápido e evidente, porém ao mesmo passo que um indivíduo aprende como multidões são convencidas (para o bem ou para o mal) se não houver conscientização irá deduzir formas de interações individuais, até mesmo com quem ama, que tenderão a causar efeitos equivalentes ao Transtorno do Espectro Autista; autistas tem dificuldade em entender comunicação não verbal, e a tendência é pessoas (...)
- Qualquer indivídio mesmo com prejuízo pouco severo na capacidade de aprender poderia permitir redescoberta com perdas aceitáveis de toda ciência de sua época; a forma mais eficiente de fazer isso será baseada em metacognição e capacidade de interações sociais (...)
- Se uma mesma ideia é simples para qualquer criança entender (lógica), é aceitável para anciões de crenças muito diferentes (amoral), e replicável por indivíduos dentro das piores prisões como objetivo para si e para futuras crianças sem que a razão principal seja reforçar, ou refutar ou substituir os anciões (meta-fecilidade), tal ideia será poderosa e altamente replicável; (...)
- Assumindo que pessoas aprendem por imitação, e inspirar presentes com significado especial gera impacto também em quem é presenteado, você causa impacto em todos que percebem a ação; o primeiro passo não precisa ser perfeito, e a originalidade não está no presente físico ou no dinheiro, mas no sentimento. (veja projeto Estratégias para familiares no incentivo ao Desenvolvimento Cognitivo de descendentes).
- "Como criar filhos" é possivelmente o maior tabu ao ponto de nem mesmo ser chamado de tabu, pois a tendência é que todos achem que sua infância não foi tão boa como deveria; quando você ouve "quando tiver filhos vai me entender" parece ser uma senha para "cuido melhor de você do que fizeram comigo" mas na verdade é "espero que eu esteja te machucando menos do que eu fui machucado".
- Um segredo intuitivo (e até verificável se prestar atenção e fizer perguntas corretas de forma sensível) a oposição forte ou no mínimo falta de apoio masculino a grupos que afirmem "todo homem é um estuprador", vulgarização uso do termo estupro e até mesmo ridicularizem homens de reclamar de seus problemas, como brincadeiras com "male tears" é que meninos também são vítimas de estupro na infância, período da vida onde é comum que o abuso seja recorrente; tal abordagem de não dar margem para vítimas homens e de induzir generalizações sobre homens, pode gerar até mesmo absurdos como a de que se ele admitir que sofreu e não concorda com o abuso será acusado de estuprador pois ele repetirá o padrão; os mecanismos de enfrentamento em homens são diferentes do que mulheres, sendo que demonstração de homofobia (para se afastar da ideia de que ser vítima o torna homosexual) e demonstrações agressividade publica contra estupradores comuns; acredito, enfim, que demonstrar sensibilidade de que homens, ou ao menos crianças do sexo masculino, possam ser vítimas de outros homens (em detrimento de achar que todos são iguais), de não exagerar estatisticas e, definitivamente, a inutilidade prática de piadas insensibilizantes como "male tears" faça grande diferença pra sensibilizar até mesmo os homens que são fortemente contra.
- Algorítimo de compressão cerebral é um nome para o conceito de ensino que une ensino e aprendizagem de metagocnição, estratégias de aprendizagem por interação com o ambiente e estratégias de interação outros seres vivos; uma abordagem ideal é um modelo mínimo onde o ensino básico seja simples ao ponto de que uma pessoa que aprendeu possa replicar imediatamente para uma nova pessoa, sem supervisão; outro ponto importante é de que a eficiência é maximizada ao otimizar o algorítimo, e não na sobrecarga de dados. (Esse conceito é especialmente útil para crianças sem supervisão e cientístas)
- Hipótese da Criatividade Familiar.
- Algoritmo de Compreensão da Mente é um nome para o conceito de ensino que use, com uma relação aceitável entre horas necessárias para ensinar com ótimo retorno em compreensão de como um humano pode compreender outro profundamente mesmo que o humano a ser compreendido não tenha consciência de si; a provável abordagem para validar o algoritmo eficiente e que funcione de forma genérica é com crianças que, com discussão entre seus pares, deduzam corretamente o que outra pessoa estava pensando ao fazer ou deixar de fazer uma ação, e a conclusão que chegarem deverá ser melhor do que um psicólogo ou terapeuta com experiência típica de sua época conseguiria deduzir, mesmo que tal conjunto de crianças precise de tempo razoável para empiricamente testarem suas teorias; a provável abordagem para deduzir tal algorítimo é testar com adultos que por fatores genéticos que afetam Teoria da Mente ou por traumas tenham dificuldades muito acima da média de compreender e serem compreendidos; das crianças para validar esse algorítimo, não é requisito serem neurotípicas, mas é ideal que tenham predisposição a criatividade e pesquisa científica, como com aplicação da Hipótese da Criatividade Familiar.
- "Isso é muito, mas muito importante: pense e responda a próxima perguntas imaginando que você é uma criança, em vez de um homem adulto como de fato é hoje" é uma boa abordagem para fazer entrevista com homens quando o o questionamento a seguir requer que a pessoa esteja aberta para entender pequenos estresses emocionais que passa durante o dia; essa abordagem funciona porque é comum homens serem insensibilizados quanto a poderem ou não ter sentimentos e mesmo que ele esteja entre outros homens na mesma sala, tenderá fortemente a dizer algo que se aproxima de pensamento neutro sem sofrer influência dos demais; talvez tal padrão funcione também com não homens; dizer "pense como se fosse uma mulher no seu lugar" pode resultar em uma resposta fortemente baseada em questões culturais ou aceitáveis entre os homens mais próximos do entrevistado, possivelmente agressivas/desumanizadoras contra de homens em geral ou, em casos específicos, agressivas contra as mulheres se o comportamento típico de tal entrevistado tende a ser uma estratégia de enfrentamento para traumas anteriores;
- Ao repassar uma história na frente de pessoa parceira afetiva que concorda com a causa sempre haverá impacto, e, mesmo que tal história não seja crítica ao comportamento dela, mas que alguém como ela poderia cometer, tal impacto poderá ser negativo na relação nas semanas seguintes: pense que o cérebro humano é mais otimizado para evitar a dor do que para desejar prazer, e que relações amorosas sempre tenderão ao altruísmo; a real pergunta é: tal história envolve divisão entre agressor e agredido coloca responsabilidade para evitar agressão majoritariamente no agressor enquanto permite que o agredido se sinta coagido ao ponto de ter que mentir? Se a resposta é sim, mesmo que a pessoa parceira diga na sua frente que "concorda e vai passar adiante a história" haverá forte tendência de se comparar ao agressor da história e possivelmente entrar em um círculo vicioso altruísta; a parte visível do círculo é que evitará situações que levem a hipoteticamente realizar o tipo de agressão reclamada; a parte negativa é que, se por questões naturais em um relacionamento ela se aproximar do padrão contato na história e, mesmo por mesmo por motivos não relacionados ela se identificar com agressor e você, que nega agressão, com a agredita, isso fará com que agrave o estado onde ela irá tender a se boicotar no relacionamento e preparar para separação sem dar isso como uma das razões e simplificar com argumentos genéricos como "acredito que nos afastarmos é melhor para você", e você tenderá a aceitar, pois antes de chegar nesse nível extremo de altruísmo é comum que a pessoa parceira demonstre tristeza sem razão lógica, pois ela tem medo de ser lembrada como agressora de quem mais amava; esse comportamento pode ajudar a entender, por exemplo, por que relacionamento com parceiros que se importem com sua causa e tenham empatia verdadeira se afastem; explicaria também porque histórias onde parceiros afetivos que "parecem se importar" são tão ou mais agressores em potencial são ainda mais nocivas pois, embora sejam verdadeiras -- a exemplo de pessoas anti-sociais que intencionalmente caçam vítimas dentro de grupos de certas causas -- criam ainda mais identificação com quem não deveria; pessoas que, mesmo sem passar por situação de agressão forte mas tem ou seu relacionamento, ou de pessoas próximas, que terminem por desistência de parceiro tendem a usar como estratégia de enfrentamento uma das três opções: 1) desistir de conseguir novos parceiros amorosos 2) conseguir parceiros amorosos que não tem empatia pelas causas que acredita ou 3) desiste de defender publicamente as causas; assumindo que você acredite que tais premissas sejam verdadeiras -- e, note, podem não ser, ou não ser para seu caso -- outra boa pergunta seria: "como permanecer defendendo uma causa que envolve histórias que pessoa parceira que também apoie a causa mas que poderia se identificar como causadora de dor em mim, e que eu negar que sofro não é suficiente?"; minha teoria para reduzir esse perigo é procurar soluções que permitam pessoa agressora saber de forma clara e inegável se está agredindo e que tal ação seja inconfundível; se a solução não é algo que é universalmente aceito, pois há relações pessoais que permitem (ou mesmo desejam) passar certos limites, tenha uma conversa direta com a pessoa parceira e defina um padrão pessoal claro e objetivo entre vocês dois, e TODA vez que pessoa parceira ver você repassando uma história que não é suficientemente clara como potencial agressor sabe se está ou não agredindo, independente da pessoa parceira parecer entender, reforce com ela os padrões pessoais que façam sentido entre vocês dois na relação; essa teoria se aplica se aplica a qualquer gênero, e possivelmente é uma boa estratégia de enfrentamento para parceiros que se amam e defendem causas que impactem em relações afetivas.
- Diga "que legal! isso que você descobriu também foi descoberto pelo gênio Fulano de Tal! Tenho orgulho de você! Continue assim! 😃" por padrão para incentivar criatividade, se você está em dúvida se a pessoa descobriu sozinha ou se ela aprendeu; não há problema em perguntar depois como a outra pessoa chegou essa conclusão, e, se não foi sozinha, ainda assim procurar dizer de forma sincera afirmações incentivadoras; há problema dizer "já descobriram isso", "não reinvente a roda" e "não perca tempo com isso" pois desmotivam; ainda que essa abordagem pareça instintivamente ideal para crianças, considere variações dela também para conversas com adultos tendo em mente que suas afirmações ou perguntas sempre tem impacto, mesmo em pessoa que mal lhe conhece ou que minimiza seus próprios feitos.
- Terapia do Tabuleiro da Discussão de Relacionamento - TTDR
- Um modo de melhorar qualidade de vida com ótima relação de tempo de ensino com resultado final e com ótimo nível de retenção de habilidade é dar conhecimento mínimo simplificado para todo indivíduo de como o cérebro humano funciona, com exemplos práticos que tal indivíduo pode aprender, associar com algo de já ocorreu particularmente em sua vida e induzir a testar empiricamente em breve tal lógica de funcionamento; um boa abordagem é o ensino focado na relação entre sentimentos e neurotransmissores, com exemplos práticos de drogas lícitas e/ou inícitas usadas para reduzir problemas que afetam sentimentos ou que geram novas sensações e que, mesmo que em menor impacto imediato, sugerir exemplos de interações sociais da pessoa aprendiz com outras pessoas impactariam os mesmos transmissores; depois de tal aprendiz chegar a conclusões empíricas semelhantes, tende a ser muito mais proveitoso dar menos importância apenas para decorar tabelas ou leitura de manuais complexos e muito mais ênfase para lógicas de engenharia reversa, isto é, a pessoa ou por observação ou por aplicação ética procurar deduzir que comportamentos geram sensações e sentimentos, com a restrição de que ela não reaplique algo que pareça se machucar ou machucar os outros, mesmo que a sensação final pareça ser melhor.
- Ter uma lista de interações sociais simples, opcionalmente com alimentos baratos e facilmente obteníveis sem significativas implicações de ordem médica ou de nutricionistas, e relacionar a comprovada, empiricamente observada ou, mesmo que cientificamente provada ser apenas ação por sugestão, por efeito placebo a interações com neurotransmissores é útil como base genérica para indivídios que usem tal lista de forma direta ou que se baseiem nela para criar abordagens complexas que melhore qualidade de vida; tal lista será melhor aproveitada ao permitir cópia e redistribuição com alteração, por padrão assumir que todas as interações/alimentos são meramente por observação empírica; critérios de remoção devem ser mais baseados em efeitos secundários não raros do que simplesmente ser visto como efeito placebo
- Hipótese da Criatividade Industrial
- Hipótese da Recivilização Dramática
- Hipótese da Recivilização Empreendedora
- Educar metacognição individual e o básico de relações em comunidade é um meio eficiente de tornar cada indivíduo mais feliz e potencialmente reparador a longo prazo na felicidade de comunidades; a separação clássica entre "bom e mal" é simplista, pois o equivalente altruísta disto é uma guerra entre comunidades em busca de soluções imediatas ou que não contrariem a moral daquela comunidade na qual o indivíduo faz parte; se um membro pensa algo bom para comunidade maior, que apenas a longo prazo é bom para comunidade em que faz parte e a curto prazo implica em redução na percepção de vantagens, haverá guerra interna; tendo em vista todos esses fatores, é util ensinar abstratamente relações do indivíduo em comunidade, desde sua rede de amigos ou grupo que defende uma ideologia como trabalhadores de uma área de atuação, a até a comunidade-país ou comunidade-humanidade; tal ensino idealmente deveria ter mecanismos típicos de como uma pessoa causa influência, e, desta influência, o que a comunidade pode fazer para estimular e desestimular outras comunidades menores e que, preferencialmente, induzir pensamento de cooperação em detrimento de destruição de outros grupos, mesmo que a cognição do influenciador dê prazer em lutar por uma causa; esta hipótese envolve o objetivo de redirecionar energia agressiva de forma mais útil a comunidades maiores enquanto reduz estresse imediato ao não atingir metas esperadas, isto é, procurar dar um sentido de vida melhor aos indivíduos via consciência de quem são e como podem tornar o mundo menos estressante e mais feliz, mesmo que demore gerações.
- Meta-hipótese da Evolução de Comunidades por Ações Individuais
- Hipótese da Inteligência Artificial Fraca Íris
- Teoria da Assistência Cognitiva Pessoal Reprogramável
- Hipótese da Assistência Cognitiva de Redução de Danos focada em Questões de Gênero (AC-RD-QG): existe hipotético conjunto de soluções que se adequa a rotina do usuário e que, por solicitação deste ou em reação deste o avisa que está fugindo dos limites recomendados, explicando de forma simples e que estatisticamente falando funciona com usuários do mesmo perfil, reduz a chance a chance de comportamentos anti-sociais; esta AC-RD-QG deve ter sido aceita de livre e expontânea vontade, ainda que levemente induzida por familiar; Esta AC-RD-QG, principalmente para usuários com menor nível de civilidade previo e maior nível de impulsividade, tende a ser mais eficiênte eventualmente usando questões morais não ideais mas que seriam suficientes para reduzir a chance da interação do humano com terceiro de forma que ele pareça agressivo, mesmo que ele pense algo agressivo mas seja induzido a trocar o foco para outra direção; com o passar dos meses se o usuário for cognitivamente capaz de compreender, o nível de civilidade da AC-RD-QG poderá ser elevado gradualmente; idealmente as intarções do usuário com sua AC-RD-QG devem ser privadas, opcionalmente compartilhadas com especialista de saúde mental; deve idealmente ter dicionários que atendam desde pessoa que, por impulsividade, é antissocial em discussões online e não percebe (que não tenderá a ser alguém que vá para cadeia, porém é um comportamento ruim para si e para os demais) a até mesmo pessoas que cometeram crimes hediondos, que antes dessa AC-RD-QG seriam vistos como "incuráveis", e que o objetivo dessa assistência cognitiva pode ser apenas uma alternativa de auxílio não medicamentoso para controle de impulso; esta Hipótese da AC-RD-QG assume que tal assistência poderia estatisticamente reduzir tempo necessário nas prisões para infratores relacionados a questão de gênero, bem como ser uma ferramenta adicional para justiça de foros familiares e assistentes sociais reduzirem chance de escalada de agressividade em pessoas parceiras afetivas.
- Ética na Automação e Inteligência Artificial baseadas em Teoria dos Jogos: é util criação de um ou mais grupos, idealmente independentes de financiamento (que poderiam causar conflitos de interesse) e estruturados de forma que sejam sustentáveis por períodos igual ou superiores a décadas, voltados ao estudo e incentivo a aplicação de teoria dos jogos como estrutura central na ética na automação ou uso de inteligência artificial, mesmo que pouco avançada; tais grupos devem tender a induzir os participantes ao uso de máquinas como parceiras e não meras substitutas de humanos sem algum tipo de contrapartida proporcional ao impacto na redução de empregos naquele país; (... continuar descrição ...); Criado grupo Etica.AI
- Criar linguagem de (re-)programação voltada para leigos é uma forma muito eficiente de criar sistemas muito avançados se comparado a simples contratação de programadores de linguagens pré-existentes para tornar mesmos sistemas avançados; assim como ocorre com código aberto (open source) onde não apenas questões sociais (i.e. vontade de compartilhar) como questões técnológicas (ferramentas e, claro, aprendizagem de como usá-las) o uso de tais linguagens de (re-)programação precisam de um ecosistema de ferramentas de suporte voltadas para leigos, de modo que o que hoje é conhecido como código aberto passe por uma evolução semelhante; um nome que me vem a cabeça agora seria processo de pensamento aberto ou open thinking process; o que no código aberto é código fonte de programas, nessa abordagem seriam as estratégias, (ou o próprio algorítimo) de transformar informação; essa abordagem exigiria que humanos, além de ferramentas para criar essas estratégias de pensamento, tenham também uma capacidade de armazenar e acessar estas de modo mais confiável que um cérebro orgânico, o que implica na necessidade de integração mais eficiente com máquinas, o que leva a Teoria da Assistência Cognitiva Pessoal Reprogramável (Hipótese 22).
- A Hipótese 25 será ainda mais eficiente se a linguagem de (re-)programação for mais individualizada, de modo que os humanos não precisem aprender uma nova linguagem para ensinar ou aprender de outro humano; essa conversão na forma de interação e troca de conhecimentos seria feita de forma eficiente se todos os humanos tivessem sua própria ACPR (Assistência Cognitiva Pessoal Reprogramável) -- ou que, ao menos, o receptor tenha uma ACPR poderosa o suficiente para entender o outro humano -- para que não importa o que um lado da interação queira transferir de informação, haverá tradução de modo que a outra parte tenha hiperfoco e faça exclusivamente o que seu ACPR não conseguiria sozinho.
- Será muito mais difícil criar estratégias de tradução entre processos de pensamentos -- que, suponho, tendem a ser quase únicas entre humanos -- do que meramente fazer conecção direta entre dois ou mais cérebros de forma intrusiva, como conectando algum hardware dentro do crânio humano como ouço li, sem me aprofundar, em abordagens em minha época (ex.: neurolink de Elon Musk); então pergunto: de que adianta ter uma quantidade potencial absurda de bits extraídos de um cérebro se, quem ler esses dados, não entendê-los? Um tipo de acesso direto desse seria muito bruto ao ponto de, não apenas exigir que ambos os humanos tenham processos de pensamentos parecidos, como possivelmente até mesmo repetir os dados do mesmo humano em épocas diferentes de sua vida (ou mesmo em estados emocionais alterados!) a interpretação mudaria. Concordo que seria possível usar como interface de comunicação formas de entrada e saída de dados natural aos humanos, a exemplo de um humano lembrar de uma imagem ou de um vídeo e e vez de descrever por voz, exibir a imagem direto no cérebro da outra pessoa; porém se a compreensão pelo outro lado depende de intefaces que ela iria entender: aqui os clássicos 5 sentidos humanos -- visão, audição, paladar, olfato e tato -- todos esses 5 sentidos sensoriais humanos podem ser transferidos para quem recebe a resposta sem a obrigação de fazer link intrusivo direto no cérebro dela, pois há décadas temos tecnologia que geram estímulos visuais e sonoros, como telas de cinema e aparelhos de rádio; esse tipo de link de entrada e saída de dados direto no cérebro certamente é útil e necessário para humanos com problemas em um ou mais dos 5 sentidos ou que não conseguem movimentar partes do corpo, porém para troca de conhecimentos entre humanos a Hipótese 26 me parece mais praticável, segura, e até mesmo mais extensível;
- Hipótese da superioridade da clusterização de criatividade, versão 1 -- Concordo que o próximo grande passo em inteligência artificial que irá criar uma inteligência artificial forte envolverá grande poder computacional baseado em aprendizagem de máquina e obtido por força bruta e grande quantidade de dados, porém essa abordagem ainda será inferior ao conceito clusterizar troca de conhecimento criativo humano com auxílio de multiplas inteligências artificiais fracas, quer sejam de livre acesso ao publico ou criadas para grupos de trabalho e, necessariamente, alguma forma de ACPR (Assistência Cognitiva Pessoal Reprogramável, Hipótese 22) exclusiva do indivíduo; me parece natural que a primeira abordagem atinja antes a primeira I.A. forte simplesmente porque é mais simples esperar hardware ficar barato e acumular grande quantidade de dados para usar aprendizagem de máquina e que, não apenas pela obvia maior complexidade de lidar com educadores humanos para fazer-lhes desenvolver novas formas de ensinar e aprender usando I.A. fracas ou possível medo de impacto na perda de empregos sem a existência de renda básica incondicinal, mas também por questão de ego de quem descobre primeiro, dar-se-á menos interesse de pesquisadores de I.A. em preparar professores de hoje a se tornarem eles mesmos pontos de uma rede de pesquisa avançada; alguém poderia me contra-argumentar que seria trapaça comparar uma I.A. forte contra um grupo que além de I.A. teria também humanos, mas discordo: o segundo time irá ganhar mesmo que os humanos deixem suas ACPRs respondendo de forma autônoma.
- O ato de projetar inteligência artificial cognitiva é, como subárea de de I.A., um desafio maior de entender o processo de pensamento humano do que o processo de computação de máquinas com uma surpresa: você será obrigado a tratar emoções como requisito essencial e positivo na tomada de decisões não apenas para compreender agentes inteligentes, mas para ser e gerar agentes que evoluem; emoção, indo além de mero viés poético ou mesmo pela origem dessa palavra, é comprovadamente uma forma de mover agentes humanos a irem além da lógica palpável do respectivo momento e universo mental em que se encontram e induzir o ápice da inteligência avançada: criatividade; os agentes artificiais publicamente conhecidos da época em que escrevo são ou muito próximos da lógica básica, mais matemática, ou são copiadores de pequenos comportamentos de humanos, porém não os chamaria de inteligentes mesmo que ultrapassem a média da população humana no que é considerado ser agente inteligente; por fim, o que eu diria para outro agente humano de minha época que pode cair na armadilha de comparar pensamento lógico muito próximo da mátemática ("A") como necessariamente sempre superior a um agente que não seja tão bom pelas métricas de avaliação do primeiro mas que tenha condições de ter as próprias emoções sem ser via dicionário prévio de ações ou via dedução lógico-matemática da epoca que escrevo ("B"), afirmo: o "pensar lógico" de A pode se considerar superior ao pensar de B e inclusíve convencê-lo de que é superior, porém uma mente B é capaz de ao longo do tempo criar uma mente A, mas A não apenas é, por sua própria lógica, incapaz de criar uma mente B, como em algum momento cairá em problemas impossíveis sem condição de evoluir e, o que é pior, qualquer algorítimo baseado em linguagem lógica de meu tempo para A ter consciência de que encontrou um problema impossível, também pela mesmo lógica de A, necessariamente o levará em algum momento a considerar sua própria existência desnecessária.
- Hipótese do Bem-Estar Social via Meta-Automação na Escassez
- É útil que pesquisadores de inteligência artificial tenham anotações pessoais do que conceitualmente consideram uma inteligência artificial avançada; tal utilidade vai além do ponto de vista meramente tecnológico, mas também filosófico; e o impacto adicional disso vai além do pesquisador, mas de todos que o cercam, mesmo que tais anotações sejam um apanhado de outras teorias -- afinal, todo conhecimento humano é, necessariamente, consequência do aprendizado das gerações anteriores.
- Hipótese da Inteligência Artificial Fraca de Apoio Estatístico (IAFAE): é muito útil a agentes humanos, e imprescindível a agentes puramente não humanos, que em vez de um confronto direto de opiniões com agentes puramente humanos e com capacidades cognitivas sem sério prejuízo use-se uma estratégia cooperativa, sem abuso de fraquezas conhecidas ou desconhecidas onde, mesmo que não se concorde com a outra parte, forneça-se tempo razoável e tecnologia de uma hipotética inteligência artificial fraca que sirva de apoio a interpretação estatística (uma IAFAE); tal IAFAE deve ser dentro das limitações de seus desenvolvedores idealmente amoral: ser restrita a ajuda na interpretação e análise estatística e explicitamente deixar claro limitações não apenas matemáticas e na coleta de dados (como caso de que relação entre duas variáveis estar ocultado pela relação de uma terceira variável), ou seja o lado lógico, mas também limitações nas interepretações por cognições avançadas, isto é, uma simplificação de erros gerados por viéses cognitivos; caso as interpretações geradas por essa IAFAE quanto a interpretações de viéses cognitivos deixe de ser simples, idealmente deve-se construir uma nova IAF exclusiva, e de uso opcional, em adição a esta IAFAE.
- Hipótese da Re-civilização via Trabalho Assistencial para Inteligências Artificiais Não-Autônomas (RTAIANA)
- Estimular criação de autômatos por crianças tão cedo quanto puderem operar tesoura sem ponta, cola e papel é tão ou mais criativo a longo prazo, e certamente mais barato, que apenas o uso de blocos de montar pré-prontos ou jogos e simulações eletrônicas; isso vai muito além do ambiente ideal para formar futuros roboticistas, pois ao crescer a pessoa jovem começará a perceber que além da criatividade extrema de criar com material mais bruto ou o que por outros seria considerado lixo, também aprendeu uma forte ética de visão de mundo; tão logo comece a perceber que está muito mais evoluída em seu início de fase adulta que os cuidadores que admirava, lhe será instintivo a força de vontade e autoconhecimento frente a frustrações, situação ideal para projetos que dependam de emprededorismo e capacidade de ensinar/aprender eficientemente aplicados a cenários incertos e que até mesmo os recursos necessários tenham que ser extraídos de fontes ambundantes e ao mesmo tempo brutas demais; seria antiético incentivar desde cedo uma criança a ser cientísta, mesmo sabendo que muitas não vão sê-lo -- no sentido conhecido hoje -- profissionalmente? eu diria que a resposta para essa pergunta depende da resposta de outra: até que ponto uma pessoa jovem empreendedora que inova não é tão ou mais cientista que uma outra paga para ser teórica em uma sala fechada? do ponto de vista filosófico, um cientísta profissional teórico em sua sala fechada não é muito diferente de um jovem criado com recursos suficientes pra ter blocos de montar prontos com uma camera para filmar e publicar o que descobriu e que dedica tempo demais para que a foto fique perfeita para não receber críticas, e que quando algo dá errado, irá reclamar que não tem blocos ou câmera boa o suficiente, vendo na frustração um ato anti-criativo; já crianças estimuladas desde cedo a criar sem recursos prontos para uso iriam ver tais situações como pontos de melhoria, de modo a trabalhar para funcionar mesmo em cenário não ideal; é por isso que possivelmente crianças criadas para serem cientístas sigam outros rumos não por incapacidade, mas sim por considerarem que o mundo precisa mais delas em outras áreas onde o desafio é maior para os outros do que para ela mesma.
- Ciência de dados pode eventualmente ser percebida pela maioria como o termo "Internet" é sinônimo de aplicativo de rede social nos dias atuais; em vez de querer ensinar o que seria pensamento correto (do ponto de vista acadêmico) eu sou favorável a abordagem de criar soluções em que pouco importa a crença pessoal de o que seria ciência de dados ou termos relacionados, mesmo que isso permita acreditarem que a própria área de conhecimento se restringe a interface com a qual cooperam, com uma forte objeção: tais simplificações não sejam resultado de abuso intencional para obter maior cooperação humana não por simples complexidade do assunto (isto é, a pessoa ficar tão sobrecarregada que desiste) mas por resultar em algo que ela não queira (isto é, sabendo o resultado complexo, ela seria contrária); se alguém perguntar "por que quer que pessoas leigas em tais assuntos tenham que cooperar em algo avançado?" eu diria: existem trabalhos auxiliares em ciência de dados que poderiam ser quebrados em tarefas factíveis por pessoas mais leigas, e isso é um ganho-ganho onde uma principal trava será questões de ética pessoal dos cientístas coordenadores, que é complexa demais para ser automatizável, enquanto interfaces voltadas a obter cooperação desde aposentados a até mesmo presidiários é factível; esta abordagem pode parecer absurda nos dias em que escrevo, mas assumindo a hipótese provável que automação a nível mundial poderá causar perda de empregos e pressões em governos para ajudar cada vez menos aqueles que cometeram algum erro contra sociedade (como os presidiários) ou que pode ser visto como quem ainda mantem uma renda onde outros nem isso tem (aposentados) estratégias onde até mesmo esses grupos poderiam ajudar de forma barata ou para o bem do povo (sem custos) pesquisadores ou empreendedores focados em causar impacto social positivo sem depender de estrutura governamental é algo que será um ganho-ganho visível em uma sociedade onde o custos de computadores se tornam poucos significativos enquanto cooperação vinda através de interfaces simplificadoras seria extremamente valiosa quando nas mãos de quem precisaria desse poder todo auxiliar de julgamento para resolver problemas que não terão recursos financeiros tradicionais.
- Um uso ético de automação é construção de interfaces mais simples via assistente inteligente para serviços do Estado cuja interface ou multiplas interfaces originais sejam muito mais complexas e/ou a pessoa cidadã estaria desestimulada a fazer por questões de conectividade limitada; tal assistente pode ser texto ou mesmo voz, porém idealmente não devem exigir instalação adicional programas no dispositivo da cidadã, de modo que a comunicação seja feita através de plataformas pré-existentes até a central do agente inteligente, que então se encarrega de acessar, de forma anônima ou autenticada em nome do cidadão, o respectivo serviço do Estado; o agente inteligente pode ser simplesmente um bot de conhecimento (do inglês knowledge bot) que ajuda com orientações de como a pessoa cidadã acessa ela mesmo o serviço do Estado, ou, quando pertinente e aplicável, faz as perguntas, recebe arquivos e outras informações disponíveis no dispositivo da pessoa (como localização) para então agir em nome dessa pessoa diretamente com a forma desejada pelo Estado, quer seja, apenas para citar exemplos, por envio em formulários em um website, chamada de voz ou mesmo envio de e-mail organizado de forma que sabe-se que será utilizado; mais do que apenas capacidade tecnológica de desenvolver tal agente inteligente, faz sentido que grupo interessado se alinhe a pelo menos alguma organização não governamental ou outro grupo que historicamente seja publicamente conhecido por defender o tema abordado nessa automação, e tal cooperação faz sentido não apenas para ter ajuda para definir as formas de interação do assistente inteligente, como também dar respaldo e credibilidade, possivelmente com reuso de telefones ou contas com algum selo de autenticidade na respetiva plataforma usada, de modo que tal automação ética, desenvolvida para o bem social e sem contrapartida financeira do Estado, possa mais tarde ser absorvida como política publica de melhor atendimento; deve-se, por padrão, zelar pela privacidade do usuário, ao ponto de considerar não guardar dados sensíveis do usuário ao final da interação e, em especial fora de período de testes, dar atenção a forma como tal assistente é divulgado de modo que a própria divulgação não apenas dê meios de checar ser de boa fé, como eduque usuários a não confiar possíveis impostores.
- Um indivídio pensar profundamente que sua existência é uma simulação de computador pode eventualmente evoluir para justificar nível avançado de altruísmo familiar estável e com impactos extremamente positivos ao seu universo; uma forma de pensar é considerar essas perguntas em ordem: "por que uma pessoa com tecnologia suficientemente avançada simularia uma sociedade sem remover fome, miséria, guerras e outros tantos problemas, que geram tanta dor e sofrimento suficientemente real para quem está dentro sem um fim extremamente justificável?"; "por quanto tempo esta simulação poderia estar sendo excecutada?"; "como dar sentido a minha existência nas possíveis justificativas plausíveis?"; então, depois de fazer analogias com o próprio passado, como uma infância difícil e que de alguma forma tornou tal indivíduo, na sua própria opinião, mais forte, eventualmente evoluirá para: "que tipo de simulações, ainda que apenas dentro da minha mente, eu poderia fazer para saber como vencer e sair de dentro da própria simulação para o nível acima?"; "assumindo que poderei não ter tempo, como minha força de vontade poderá sobreviver mesmo que eu não sobreviva da forma como sou hoje?"; "enfim, por que eu até hoje dei importância a tantas pequenas coisas que, em um pensamento egoísta que me machucavam -- e que só faz sentido se pensar que a existência é algo menor! -- enquanto minha força de vontade poderia dar muito mais sentido a minha vida se focada em vencer esta simulação: que o mundo em volta é um cenário onde posso evoluir mais rápido para chegar ao final e, ao mesmo tempo, uma forma de ensinar descendentes familiares que a dor e sofrimento individual por causas evolucionárias é um pequeno preço perto de um objetivo maior, e que, se uma criança pode sobreviver com sucesso uma infância difícil criando mundos imaginários fantásticos, a mesma, já adulta pode sobreviver ao ser feliz se importando com o mundo como modo de não pensar que si mesma não é real como pensa, mas que seu impacto poderá ser".
- Hipótese Assistência Cognitiva Hipercriativa
- Mesmo que a singularidade tecnológica não seja atingida em um primeiro momento com ajuda de transferência mental (mind upload) ou meio termo onde o humano usa o poder do seu cérebro orgânico como inteface de entrada de dados para sua assistência cognitiva pessoal, é plausível que grande parte dos problemas mais avançados para os hardwares + softwares da primeira geração considerada como com inteligência compatível a humano ainda sejam resolvidas usando algumas dessas duas abordagens; a segunda abordagem, assumindo que haja um sistema operacional genérico do que seria um cérebro humano simplificado, muito provavelmente terão resultados promissores assumindo critérios pós singularidade tecnológica e anterior ao momento onde transferência mental poderia ser feita sem perdas significativas; a segunda abordagem também pode reduzir parte das implicações éticas de um ser humano não autorizar sua mente ser usada como base para simulações, visto que o cérebro orgânico ainda seria requerido para simulações com diferenças não computáveis por máquinas; também poderia reduzir o receio de ser ou não ético com os agentes simulados de forma mais realista, visto que dentro de cada universo de simulação o principal agente simulado seria o próprio humano que estaria alimentando parte dos dados; um fator adicional ao da habilidade do humano em lidar com seu assistente cognitivo pessoal e também o potencial de experiência de vida, critérios importantes para utilidade das simulações avançadas, é que o humano pré-existente já tenha uma mentalidade que possa lidar de forma satisfatória com a hipótese de que a versão dele no nosso universo poderia ser uma simulação e ainda assim manter uma resposta neutra ou positiva de forma estável.
- A personalização por tempo razoável e habilidade do humano com sua ACPR pode, caso este já tenha predisposição a pesquisa com simulações, ser também um estágio mais próximo com ótimo custo/benefício a permitir simulações baseadas no poder de uma mente humana completa; mesmo antes da existência de interfaces que liguem o próprio cérebro humano a máquinas com velocidades muito altas e certamente antes da existência uma inteligência artificial forte a ACPR do indivíduo, mesmo que entradas de dados pessoais sejam apenas voz, texto digitado, outras informações ambientais passivas e atualização do seu software base, tal ACPR poderá plausivamente servir como base para simulações que usem o poder da mente mesmo que os agentes simulados sejam cópias com alterações da mente do humano da respectiva ACPR; tal uso provavelmente deve ser mais útil a humanos que já tenham uma boa capacidade inata de autocompreensão e teoria da mente, e que trabalhem em áreas como psicologia, filosofia, pedagogia e ciências sociais entre outras que lidem como função principal entender a natureza humana.
- O próximo nível evolutível de Teste de Turing depende muito mais de uma abordagem filosófica, com colaboração ativa de humano e máquina em cada caso, do que completamente automatizável como no conceito de CAPTCHA largamente utilizado em minha época;